A existência de um lugar como o Huila Café ou o ArtDoce espanta pela modernidade no estilo decorativo (de interiores) e oferta de comidas e bebidas. É algo de dialéctico, pois nas ruas onde os encontramos, as outras lojas ou residências apresentam fachadas vetustas e os passeios têm as suas lajes levantadas, misturando-se o cimento ou a calçada com a areia e a poeira. O pavimento com o asfalto esburacado e covinhas onde os carros dão cabo das suspensões e da coluna dos passageiros, acompanha sem contraste, a diversidade do estado de conservação do bairro, da cidade do Lubango.
Passamos largas horas no café Huila, mais neste que noutros, porque fica perto do local de trabalho, podemos ir a pé quando nos fartamos de estarmos sentados à mesa e chega a hora de entrar ao serviço, sem depender de boleia do nosso Condutor. Além disso, tem net – Movinet – o que nos permite comunicar, pesquisar mas contingencialmente pois se espera quase 3 horas para mandar um email pelo gmail, e nem pensar em pôr anexos, muito menos em pôr imagens no blog. É escusado, pior que as penas de Tântalo e Sísifo.
Bom, bom no Huila é o menu com pratos como o «Pequeno almoço para quem trabalha», uma declinação do english breakfast sem cereais; os bolos de fatia que nos servem grossíssima - dá para comer metade e levar a outra para mais tarde – a deliciosa mousse de morangos e a voluptuosa mousse de chocolate.
Também há pizzas variadas, uma Tosta Huila com carne que é uma refeição, a Aquecidinha vegetariana, que é uma tosta com vegetais – pedimos ontem para retirar a cebola e juntar ananás e ficou saborosa na mesma…
Acompanhamos, mais eu, com um batido de abacate fresquinho, sumo comercial de goiaba, meia de leite ou café abatanado. E não esquecer a Megasalada de frutas – com a da época – que é realmente servida com variedade e abundância numa taça grande. Serve mesmo de única refeição.
O que custa no café Huila é a espera….Pedimos os pratos e esperamos quase uma hora para que nos chegue à mesa. O atendimento é muito simpático, mas a organização precisa de acertos. E mais, não podemos dividir a conta por pessoa, não conseguem ou o sistema não deixa que se calcule apenas o consumo de uma pessoa; a conta é dada à mesa, depois cada um se esforça mentalmente com as contas da aritmética.
Enquanto o Huila Café tem dois andares, o ArtDoce é mais pequeno, só com uma sala, mas mais luminoso. A sua única banca larga é uma tentação para o olhar com doses individuais de bolinhos de alta cozinha. É mais requintado, mais fino e…mais caro.
Não tem net, mas tem uma tomada para ligar o computador. São ambos óptimos refúgios para quando a energia eléctrica falta em casa ou no trabalho. O indicador de bateria fica repleto, alimentamos o computador e a nossa própria gulodice.
Fazia-nos falta um bocado de açúcar. Mas, agora, já andamos a abusar. O que nos resta, todavia, se não a cedência à tentação para nos compensar das largas temporadas de clausura na casa porque nos faltam meios para nos deslocarmos com autonomia?
Quanto à Kanimambo: só lá fui uma vez puxada pela especialidade promulgada pela blogosfera e conversas de variadas pessoas. Falo do bolo de arroz. Fofo. Derrete-se no palato. Esgota-se logo. Mas há também uma torta de cenoura muito macia e húmida de chorar por mais.
Gostei muito do ambiente da pastelaria Kanimambo: uma aparência de sinais de outros tempos, nostálgica, a sentir-se a saudade de todas as pessoas que pousaram lá ao longo dos anos desde a fundação. Bolos feitos à maneira antiga, das pastelarias vetustas de Lisboa. Sem requintes mas com muito sabor e verdade.
O pessoal é muito simpático e atento, e não se baralha! Perdi a cabeça e trouxe duas caixas de bolos para casa para todos nós. Cada um custa 100 Kz. E ainda se pode fazer encomendas de bolos de aniversário e outras festas.
Apetecia-me gelados, mas não havia porque a máquina está avariada, faltam-lhe peças. Alguém que lhas ofereça. É preciso manter o prestígio da casa.
Ainda não fui à Cascata, mas já me disseram que é menos interessante como café, parecendo mais tasca. Contaram-me do balcão à cervejaria e de estar também a abarrotar de bolos. Tenho que lá ir para ver por mim. Empiricamente.
Passamos largas horas no café Huila, mais neste que noutros, porque fica perto do local de trabalho, podemos ir a pé quando nos fartamos de estarmos sentados à mesa e chega a hora de entrar ao serviço, sem depender de boleia do nosso Condutor. Além disso, tem net – Movinet – o que nos permite comunicar, pesquisar mas contingencialmente pois se espera quase 3 horas para mandar um email pelo gmail, e nem pensar em pôr anexos, muito menos em pôr imagens no blog. É escusado, pior que as penas de Tântalo e Sísifo.
Bom, bom no Huila é o menu com pratos como o «Pequeno almoço para quem trabalha», uma declinação do english breakfast sem cereais; os bolos de fatia que nos servem grossíssima - dá para comer metade e levar a outra para mais tarde – a deliciosa mousse de morangos e a voluptuosa mousse de chocolate.
Também há pizzas variadas, uma Tosta Huila com carne que é uma refeição, a Aquecidinha vegetariana, que é uma tosta com vegetais – pedimos ontem para retirar a cebola e juntar ananás e ficou saborosa na mesma…
Acompanhamos, mais eu, com um batido de abacate fresquinho, sumo comercial de goiaba, meia de leite ou café abatanado. E não esquecer a Megasalada de frutas – com a da época – que é realmente servida com variedade e abundância numa taça grande. Serve mesmo de única refeição.
O que custa no café Huila é a espera….Pedimos os pratos e esperamos quase uma hora para que nos chegue à mesa. O atendimento é muito simpático, mas a organização precisa de acertos. E mais, não podemos dividir a conta por pessoa, não conseguem ou o sistema não deixa que se calcule apenas o consumo de uma pessoa; a conta é dada à mesa, depois cada um se esforça mentalmente com as contas da aritmética.
Enquanto o Huila Café tem dois andares, o ArtDoce é mais pequeno, só com uma sala, mas mais luminoso. A sua única banca larga é uma tentação para o olhar com doses individuais de bolinhos de alta cozinha. É mais requintado, mais fino e…mais caro.
Não tem net, mas tem uma tomada para ligar o computador. São ambos óptimos refúgios para quando a energia eléctrica falta em casa ou no trabalho. O indicador de bateria fica repleto, alimentamos o computador e a nossa própria gulodice.
Fazia-nos falta um bocado de açúcar. Mas, agora, já andamos a abusar. O que nos resta, todavia, se não a cedência à tentação para nos compensar das largas temporadas de clausura na casa porque nos faltam meios para nos deslocarmos com autonomia?
Quanto à Kanimambo: só lá fui uma vez puxada pela especialidade promulgada pela blogosfera e conversas de variadas pessoas. Falo do bolo de arroz. Fofo. Derrete-se no palato. Esgota-se logo. Mas há também uma torta de cenoura muito macia e húmida de chorar por mais.
Gostei muito do ambiente da pastelaria Kanimambo: uma aparência de sinais de outros tempos, nostálgica, a sentir-se a saudade de todas as pessoas que pousaram lá ao longo dos anos desde a fundação. Bolos feitos à maneira antiga, das pastelarias vetustas de Lisboa. Sem requintes mas com muito sabor e verdade.
O pessoal é muito simpático e atento, e não se baralha! Perdi a cabeça e trouxe duas caixas de bolos para casa para todos nós. Cada um custa 100 Kz. E ainda se pode fazer encomendas de bolos de aniversário e outras festas.
Apetecia-me gelados, mas não havia porque a máquina está avariada, faltam-lhe peças. Alguém que lhas ofereça. É preciso manter o prestígio da casa.
Ainda não fui à Cascata, mas já me disseram que é menos interessante como café, parecendo mais tasca. Contaram-me do balcão à cervejaria e de estar também a abarrotar de bolos. Tenho que lá ir para ver por mim. Empiricamente.
1 comentário:
Este post encheu-me de saudades do Lubango e fez o meu estomago sentir-se vazio.
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